Quando eu lembro da minha infância, eu lembro de imaginar a minha casa um castelo, e os meus cachorros, leões e tigres que me amavam. Eu lembro de assistir "A bela e a fera" e desejar com todas as minhas forças conhecer uma fera daquelas um dia. Lembro de ficar sentada na piscina, com minhas vinte mil Barbies e vinte mil Ken's, montando histórias de amor pra cada um deles. Lembro também que eu brincava de princesa, e que era essa princesa que ia salvar o mundo.
E atualmente as pessoas me criticam por acreditar que o 'amor' pode estar em cada esquina, por chorar vendo filmes românticos ou tristes, por pensar que mudar o mundo vai ser fácil, e querer viver por ideologia, não por dinheiro. Só o que essas pessoas não entendem é que tudo isso sou eu. Idiota, boba, e com síndrome de princesa Isabel.
Por receber tantas criticas, me mantive no meu castelo, me detive a cuidar do que me interessa e deixar os outros pra lá. Decidi que as vezes ser egoísta não me torna uma pessoa pior, e sim o contrário.
E esse castelo pode ser invadido, dominado e destruído um dia. Mas eu nunca vou dizer que não tentei, que não lutei, que não resisti. Por mais que um dia tudo possa acabar, eu vou continuar tentando manter o amor de pé. Mesmo nas minhas TPM's, mesmo nos meus dias de descrença, eu vou seguir em frente. E por mais que eu não consiga nunca, eu prefiro morrer tentando.
Isso não faz de mim um ser humano perfeito, mas apenas um ser humano.
Esse seu lindo texto fez lembrou me um livro que li recentemente de Rubem Alves, "Se pudesse viver a minha vida novamente", o grande Rubem Alves fala da vida com um olhar romântico. Vale a pena ler.
ResponderExcluirQuero aproveitar e lhe convidar para ler “O Candidato” no meu http://jefhcardoso.blogspot.com
Será um prazer lhe receber.
“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)