segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Até tento.

Eu até tento parecer aquelas meninas sem coração, que não querem saber de amor e muito menos de namorar, eu até tento ver nexo em ficar com um menino em um dia, e no dia seguinte fingir que não conheço, eu até tento ser do tipo 'moderninha', que não quer saber de casar - 'morar junto ta bom'.
Mas a pior verdade que possa existir sobre mim é que; sim, eu quero saber de amor e de namorar, acho ridículo fingir que não conheço alguém que um dia eu beijei, e com toda certeza do universo, eu quero me casar, com direito a tapete vermelho, vestido branco, e um belo buquê nos braços.
Não nasci pra viver de beijinhos, eu gosto mesmo é de abracinhos, carinhos, e essas coisas de namorandinhos.
Mas até aparecer um santo homem que queira o mesmo que eu... Vou continuar fingindo ser o que não sou, só pra tentar ser feliz de um jeito razoável.
É a vida!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Tango

A chuva era a parte mais deliciosa daquela noite de verão, de fundo uma música meio latina - quase um tango - fazia o enredo do momento. Não tinha como resistir a aquela dança, na verdade, não tinha como resistir à aquele parceiro, o homem era lindo, mediocremente bonito, desfrutável. A nossa dança era um misto de tango com sei-la-oquê, mas era sensual, instigante, suas mãos roçavam a minha nuca, puxavam o meu cabelo, enquanto minha perna direita dobrava, a esquerda descia ereta, e os lábios daquele belo homem, deslizavam do meu queixo, ao pescoço, e iam descendo até o meio dos meus seios, onde ele me puxava para cima de novo. Girávamos de um lado a outro, nunca fui boa em deixar que me guiassem, mas ele era tão seguro que meus pés obedeciam suas ordens sem exitar. Enquanto ele me rodopiava meus cabelos o tocavam, e como todas as células do meu corpo naquele momento, não queriam deixar que o contato entre eles acabasse.
No final daquela música, já enxarcados, aquele "puxão" tradicional do tango tinha que acontecer, minha perna esquerda entrelaçando a sua cintura, suas mãos acariciando a minha coxa, nossa respiração forte - pelo menos, eu nao era a única que estava com dificuldade para respirar -, assim que seus olhos encontraram os meus, o rubor tomou conta do meu rosto, como de costume, eu tive que olhar para baixo e sorrir, nesses poucos segundos tudo aconteceu.
Quando digo tudo, eu falo T-U-D-O mesmo, foi o melhor sexo da minha vida, com aquele homem desconhecido, que eu não sei ao menos o nome.
Faz parte.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Paz.

Não sabem aonde está, não foram ao menos procurar, pelo medo de encontrar à deixaram se perder em qualquer esquina, em qualquer lugar.
A paz bem sucedida contiunuou andando e não pensou em parar, lamentou a sua ida, mas não o suficiente para voltar.
Ocupados demais para ir atrás, à perderam de uma maneira nada sagaz. Hoje lutam por ela, porém se afastam cada vez mais.
O amor pela guerra se justifica na guerra pela paz.