sábado, 18 de dezembro de 2010

a eme ó erre.

O amor é o sentimento mais miserável que temos. Ele pode prover da convivência ou do acaso. Ele pode aumentar com o passar dos anos, como também pode diminuir. Ele pode ser grande um dia, e não existir no outro.
O amor é instável, inseguro, cego e maluco. Quando amamos de verdade, colocamos nosso objeto de desejo acima de nós, onde o nosso mundo vira o seu mundo, que é regido por alguém que talvez também te ame, ou talvez não saiba da sua existência.
Também tem aquele amor que já vem quando você acaba de nascer. Você ama os seus pais e não sabe nem por que, e seus pais te amam sem motivo algum. Independente dos seus defeitos, das suas manias, algum idiota nesse mundo te ama!
E o amor ta sempre por perto. Ele é nobre em alguns aspectos, mas é egoísta, pois muita dose de amor nos faz ficar loucos. Uma loucura sem tratamento, sem terapia. E quem nunca amou não sabe o que é ser feliz, porque a merda do amor e a porcaria da Felicidade, andam juntos pra lá e pra cá. Por que o amor é um sentimento que tem o poder de mutação. Então não adianta você querer desvendar, esconder, mudar, fugir ou acabar com o amor. Quando você menos esperar, ele se transforma no seu melhor amigo, no seu cachorro, no seu computador, no seu livro, no seu namorado, nos seus pais, no seu esmalte, na sua cama e o que mais quer que seja.
Porque ele é o amor, e ele não se importa com ninguém além de si. Ele não pede licença, não pergunta se você quer, se você pode ou se você tem tempo pra isso, ele aparece e pronto, você que aprenda a lidar com ele.
O amor não é como o ódio, que você acaba escolhendo por quem vai sentir, ou como a alegria que vem em alguns momentos e vai embora, ou o respeito que é conquistado pelos outros, ou a admiração que você só sente por quem te agrada... O amor pode vir por aquela pessoa que você sempre teve nojo, ou por alguém que está completamente fora do que você planeja pra sua vida, ou por algo que te faz desistir dos seus sonhos, ou simplesmente por aquilo que você ta cansado de amar.
O amor não é justo com ninguém, muito menos sincero ou realista, ele é miserável, sujo, cheio de truques e lindo, tão lindo que te faz perder os sentidos.
Como o conquistador barato que é, ele acaba se tornando, uma hora ou outra, o centro da sua vida. Então, quem você ama e por que?
Não tem explicação.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Eu.

Não tenho mais saúde a perder com brincadeiras. Já faz tempo que eu procuro algo que valha a pena, e acabo sempre com as mesmas coisas. Mas dessa vez é diferente, não vou aceitar menos do que o melhor, não vou aceitar menos do que o meu perfeito. Não importa mais quanto tempo vou ter que esperar, eu sei que vou encontrar o que eu procuro. Não importa quantas vezes eu vou cair, mas eu sei que vou me levantar cada vez melhor, e mesmo que me julguem, mesmo que me desconheçam, eu faço isso por mim, porque agora é a minha vez, e de mais ninguém. Cansei de viver a minha vida pelos outros. Vou me concentrar no meu Deus, na minha saúde e no meu amor próprio, e o resto que me acompanhe, ou não. E se todos me esquecerem, não importa, nunca disseram que era fácil. As pessoas vão e vem, elas não são o problema quando você está conectado com a sua alma. Quero me canalizar na minha força, no meu poder, na minha capacidade, pois não tem como eu me decepcionar comigo mesma.
O amor não é tudo, o dinheiro não é tudo, a felicidade não é tudo. O único tudo que existe é quando todos estão juntos, dentro de um ser, que sou eu. E a partir de hoje, eu vou ser a pessoa mais importante do mundo pra mim. Chame isso de egoísmo, egocentrísmo, ou do que mais você desejar, mas eu chamo de: sabedoria.